Com seca que assola o país, um bombardeiro de combate e túmulos surgem no leito do Vístula
Enquanto os níveis dos rios na Polônia caem vertiginosamente, em meio a uma seca prolongada, lápides judaicas e um avião de combate soviético com os restos de seus pilotos emergem às margens de um rio, evidenciando o horror que o país viveu no século XX.
Os achados apareceram depois que fragmentos de pedras da Ponte Poniatowski, do início do século XX, também emergiram à beira do rio Vístula, em Varsóvia, que os alemães explodiram em 1944 quando reprimiram a revolta de Varsóvia. A ponte foi reconstruída após a Segunda Guerra Mundial.
— O rio Vístula esconde segredos infinitos. Eles estão em toda parte — disse à Associated Press Jonny Daniels, o chefe da fundação judaica From the Depths, que, na terça-feira, apanhou em uma área rasa do rio Vístula fragmentos de pedras com inscrições em hebraico.
As autoridades locais sabiam que restos arqueológicos estavam escondidos sob as águas turbulentas e turvas do rio Vístula e de seus afluentes, mas era impossível realizar pesquisas neles até agora. O Vístula, que percorre 1.047 quilômetros, das Montanhas Beskidy até o Mar Báltico, está agora em seu nível mais baixo já registrado desde que as medições começaram, no final do século XVIII.
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