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Kanku Musa, o homem mais rico da História!



Considerado o homem mais rico da história, com uma fortuna avaliada em 310 bilhões de euros na época de sua morte, por volta de 1337, Kanku Musa governou o poderoso Império Mali de 1307 até meados de 1332, usando o nome de ‘mansa Musa’. Sob o seu governo, o reino africano viveu o seu apogeu, abrangendo grande parte da África ocidental, entre o deserto do Saara e a floresta tropical, estendendo-se da margem do Atlântico à região onde se encontra o Mali atual.
Sobrinho-neto do fundador do Império Mali, Sundiata Keita – que havia conquistado o Império Gana em meados de 1235, na Batalha de Kirina –, mansa Musa chegou ao poder após uma sucessão de imperadores fracos, ocupando o trono daquele grande império que acumulara riqueza pela conquista de terras com riquezas como o ouro, o marfim e o sal. O comércio dessas mercadorias foi a principal das razões para o crescimento rápido do Império Mali.
Usando a religião muçulmana como um traço de união entre as diferentes populações sob seu domínio, Musa demonstrava sua riqueza através de doações e construções de diversas mesquitas e centros de estudos islâmicos, o que tornou Timbuktu um dos principais centros dessa religião.
O imperador chamou a atenção do mundo ao fazer uma peregrinação à cidade de Meca, na Arábia Saudita, considerada a cidade sagrada do islamismo, em 1324. A viagem comprovou a riqueza incomparável daquele imperador africano. Segundo relatos, mansa Musa teria viajado escoltado por um grupo de 60 mil seguidores e 500 servidores com vestimentas de ouro, metal também presente nas bengalas que todos levavam.



Há relatos, ainda, de 80 camelos que transportavam, cada um, 135 quilos de ouro. O rei, para desencorajar qualquer veleidade de insurreição no reino, trouxera consigo todos os governantes provinciais e outros poderosos. Durante a viagem, além das doações e construções de mesquitas em várias regiões por onde passou, mansa Musa fez a cotação do ouro cair ao distribuir, em sua passagem pelo Egito, grande quantidade do precioso metal.
Musa compraria depois uma parte do metal no mercado a fim de promover alguma recuperação nas cotações, mas, segundo relatos de contemporâneos, o valor do ouro só se recuperaria na bacia mediterrânea 20 anos depois. Após a peregrinação, Musa estreitou contatos com todo o mundo islâmico, estabelecendo rotas comerciais que se estenderam pelo Egito e até o Marrocos. Letrado, Musa I levou estudiosos e arquitetos árabes para seu reino, além de apoiar artistas e eruditos e criar uma universidade na cidade de Timbuktu.
Após a sua morte, mansa Musa I foi sucedido pelo filho Maghan I, que acabou deposto em meados de 1336 pelo mansa Solimão, irmão de Musa I. O apogeu observado no século XIV não se repetira nos séculos seguintes e o Império Mali entrou em declínio gradual.

-Calças de Hitler e recipiente de cápsula de cianureto de Goering são vendidos em leilão.




       Comprador argentino gastou sozinho mais de 600 mil euros no pregão da Hermann.

      Um par de calças com bolsos de couro usadas por Adolf Hitler e um recipiente de latão que continha a cápsula de cianureto usada por um militar alemão de alto escalão para cometer suicídio foram alguns dos itens de um acervo de artigos nazistas vendidos por centenas de milhares de euros em uma leilão na Alemanha.
      A venda das peças da coleção de um médico militar norte-americano que atendeu réus dos Julgamentos de Crimes de Guerra de Nuremberg foi criticada pela comunidade judaica alemã, que a classificou de “escandalosa” e “repugnante”. A casa de leilões responsável não respondeu a pedidos reiterados de comentário.
     Segundo a mídia alemã, um comprador argentino gastou sozinho mais de 600 mil euros no leilão da casa Hermann no fim de semana em Munique, ficando com as calças e a jaqueta militar de Hitler e um relógio de aviador que pertenceu a Hermann Goering, o robusto comandante aéreo nazista, entre outras peças.
    1As calças foram arrematadas por 62 mil euros, a jaqueta por 275 mil euros, o relógio por 42 mil euros e algumas peças de roupa íntima de seda de Goering por 3 mil euros, de acordo com o jornal Bild.
Entre os outros itens postos à venda estava o recipiente de latão que continha a cápsula de cianureto que Goering engoliu enquanto aguardava julgamento em Nuremberg em 1946, que foi adquirido por 26 mil euros, e as placas de raio-x de Hitler feitas após uma tentativa frustrada de assassinato em julho de 1944, informou a Hermann em seu site.
A casa ainda disse que os bolsos das calças pretas de Hitler são forrados de couro “para que ele pudesse levar uma arma consigo discretamente”.
O Conselho Central de Judeus repudiou o leilão na véspera da venda e pediu à Hermann para cancelar o evento.
A casa de leilões disse em sua página de Internet que só obtém objetos de história alemã contemporânea sob condições específicas para museus, arquivos e colecionadores sérios para ajudar a entender os acontecimentos da era nazista e fazer com que eles jamais se repitam.
Bild noticiou nesta segunda-feira que 169 dos itens vendidos eram da coleção do médico militar John K. Lattimer, que morreu em 2007.